domingo, agosto 03, 2025

Fome de amor- miniconto

 

Fome de amor


Quando os olhos dele pousaram nos dela depois de tanta ausência, o peito disparou, mal entendeu o que ele disse. Queria sair dali o mais depressa possível, recuperar o fôlego. Todos em volta passaram a intrusos. Caminharam em silêncio até o estacionamento. Num acordo silencioso dirigiram-se para o carro dela.

- Senti sua falta, ela disse insegura.

- Precisei viajar às pressas, ele respondeu.

Não disse mais nada, beijou-a, as mãos subindo pelas coxas lisas, buscavam o sexo intumescido.

- Abra mais as pernas.

Minutos depois numa cama de hotel, ela recebia o membro rijo em sua boca como num gesto litúrgico.

Depois abria-se despudorada, morna e úmida. Ele estava ali, como sonhara, os olhos a devorando.

Fome de amor


Nenhum comentário: