Fome de amor
Quando os olhos dele pousaram nos dela depois de tanta ausência, o peito disparou, mal entendeu o que ele disse. Queria sair dali o mais depressa possível, recuperar o fôlego. Todos em volta passaram a intrusos. Caminharam em silêncio até o estacionamento. Num acordo silencioso dirigiram-se para o carro dela.
- Senti sua falta, ela disse insegura.
- Precisei viajar às pressas, ele respondeu.
Não disse mais nada, beijou-a, as mãos subindo pelas coxas lisas, buscavam o sexo intumescido.
- Abra mais as pernas.
Minutos depois numa cama de hotel, ela recebia o membro rijo em sua boca como num gesto litúrgico.
Depois abria-se despudorada, morna e úmida. Ele estava ali, como sonhara, os olhos a devorando.
Fome de amor
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