Um filme que fala do amor no nosso tempo ou qualquer outro tempo . Joaquin Phoenix faz o personagem que termina um relacionamento e, em vez do luto natural, engata numa relação virtual com um programa que o assessora, lê, escreve e-mails, marca encontros, o acompanha em passeios. A voz do programa é de Scarlett Johansson.
É um homem solitário que escreve cartas de amor para outros. Cartas imaginárias como o amor virtual. Cartas para estranhos, como a voz familiar que nunca se personificará. O amor permeia o filme. O afeto que nos faz crescer- palavra citada muitas vezes pelo personagem- que nos faz menos solitários, mesmo sendo uma voz programada. A máquina se desenvolve, evolui, cresce.
O amor imaginário, como o real, nos faz melhores.
Amores virtuais soam à perfeição, o outro é criado por nós-
mesmo que ele exista, esteja lá, escutamos, lemos, aquilo que desejamos.
Quando o outro se posiciona, contrariando nosso imaginário,
estranhamos,
desconfiamos de nossa compreensão, queremos estar certos,
que nada interfira neste amor pleno-
pois é meu, eu criei à minha imagem e perfeição.
O cenário é bonito, a cidade aparece em belas imagens. O figurino lembra décadas passadas, é unissex O passado nós construímos- é o que narramos(por ai)- penso que a mulher programada diz no filme- não irei conferir. A estória é futurista mas atemporal.
Contraditório? Digam o que acharam. Penso que a escolha do figurino é para confundir, você vê os personagens no futuro com roupas que sua mãe usou. Não vou contar mais, vejam o filme.
Pensem que todo amor vale a pena e sejam tolerantes com máquinas e Homens. :)
Trailer:
Um comentário:
Menina, se antes eu queria ver, agora não vejo a hora!!!!
Excelente resenha!!!
bjimm querida
andrea
Postar um comentário