domingo, janeiro 10, 2010
Miniconto sem revisão- fiz agora
Silencio
Cada dia mais reclusa- não há apelos externos que a levem a desejar sair.
Ruídos a incomodam- menos os dela. Há sempre algo murmurando.Um lamento, um sopro, um sorriso.
Desde quando o silêncio?
Menina vivia em cantos, jovem buscava o distanciamento para observar.
O que há de errado na mulher madura? Prepara-se para o silêncio maior? Cansou do burburinho da vida?
Busca o silêncio no sono e vêm sonhos onde pergunta: O que há em mim que afasta as pessoas? O olhar amado responde: Você é tão bonita e amável quanto antes.
Então se debruça sobre ela e a abraça.
O cão late e a acorda.
PS: É silencio, mesmo, e não silêncio.
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4 comentários:
Laura,
não tenho seu e-mail. Me mande que te devolvo com o post que vc deverá dar continuidade!
cimitan@terra.com.br
Continuando a história, a partir do trecho escrito no DE-OLHAR
A história está chegando nos meus momentos finais :)
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Flávio e seus supostos filhos chegaram bem cedo no local onde apontava a chave que havia encontrado (National Gallery), era uma espécie de museu, com arquitetura do século XVIII que havia sido reformado para os dias atuais, localizada no número 836 (a mesma indicação da chave (M836), faltava saber o que era o M).
Na porta, foram barrados pelo segurança, que afirmou que Flávio não podia entrar com aquele taco de golfe, Flávio o deixou com o guarda e entrou. Viu o mapa do local e encontrou a "Sala dos Espelhos", dirigiu-se até lá.
O local possuia em torno de 26 espelhos, cada um falava sobre um rei inglês, Flávio ouvia vozes estranhas em sua cabeça que o deixavam incomodado, queria logo acabar com aquilo, mas não sabia qual espelho "atravessar" (porque havia deixado o taco do lado de fora).
Como o local estava vazio, ele arriscou ir para o 13º espelho (que corresponde no alfabeto a letra M), o rei que o espelho contava a história era a rainha Maria I da Inglaterra, com um texto que falava sobre ela:
"É lembrada pela sua tentativa de restabelecer o catolicismo como religião oficial, depois do movimento protestante iniciado nos reinados anteriores. Para tal mandou perseguir e executar cerca de 300 alegados heréticos, o que lhe valeu o cognome Bloody Mary (Maria, a Sanguinária)."
Sua mãe e seu vizinho eram protestantes, então decifrou o que estava acontecendo...
- UMA MALDIÇÃO!
Sim, era uma maldição à todos os protestantes ingleses (como Flávio havia nascido em outro país, não havia sido afetado pela maldição). Mirou a chave em frente ao espelho e este se iluminou, uma ponte apareceu, levando-o para dentro do espelho.
- Esperaremos por você aqui, papai! - disseram seus filhos.
Os olhos de Flávio lacrimejaram, mas ele tinha que ser forte, não era hora para aquilo! Ele entrou no espelho e este se quebrou...
Flávio daria um fim aquela maldição de uma vez por todas...
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A história continua no blog Caminhar de Laura_Diz
Thales
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DELETE depois de ler! Mandei aqui nos comentarios só para ganharmos tempo!
Bjs
Bonito conto
É: "o que há de errado na mulher madura?"
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