É preciso escrever para sobreviver. Dói viver este mundo. Dói ver a violência. Dói assistir ao retrocesso antes nunca sonhado.
Quem me iludiu de que os homens haviam evoluído e aprendido com as guerras, as mortes desnecessárias, a dor excessiva da tortura?
Repetimos a perversidade, os grandes oprimindo, os poderosos aterrorizando.
A lei do senhor e o escravo está em todas as nossas relações.
Como não adoecer? Encontrar alegria? Ignorando os males?
Refugiando-se em deuses e preces? Isolando-se em bolhas?
Viver é preciso, saborear momentos de afeto e pequenos prazeres. Sonhar que um dia o bom senso aplacará a ambição voraz do homem.
Viver é preciso.
Um comentário:
Carpe Diem !
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