Esta foto achei linda, mas não tem nada a ver com meu sonho.
Esta noite sonhei com a foto em preto e branco de uma bicicleta numa duna. Não era uma fotografia comum- era preciso observá-la com atenção para descobrir que havia ali um pai e uma filha criança no fundo. Eu virava a foto, a descobria ângulos belíssimos. Agora me dou conta do significado. Interessante, outro dia contei para meus filhos que meu pai ia até onde nós estávamos de bicicleta para não chamar atenção- supúnhamos. Chegava de mansinho. Muitas vezes numa boate que ficava num hotel inacabado na Praia do Forte, em Cabo Frio. Tinha varandas imensas. Estávamos, quase sempre por ali.
Sonhei também com uma amiga. Fomos amicíssimas durante muitos anos, depois ela casou e mudou. Como ela mora no outro extremo do país, só em sonhos a reencontro. Gostaria de falar com ela, sim, sem o marido por perto. Acho que ele me odeia porque percebe o quanto fomos íntimas- nada de homossexualidade, viu? Nos conhecemos no cursinho vestibular e fomos amigas até... Conheço a família toda, aquelas coisas. Gosto deles. Foi uma perda enorme e dolorida ainda.
No sonho estavam os pais dela- mas não era a imagem deles reais. Havia um bebê. Alguém me dizia que era preciso pegar a frauda suja da criança de manhã- a mãe dela não faria isso, eu me surpreendia. Iríamos a um casamento e eu me maquiava muito- ai tirava quase tudo, menos a região dos olhos. Quando pegávamos a estrada para o tal casamento, estava toda alagada- era uma estradinha de terra no meio da mata. Voltávamos dali. No sonho eu e ela estávamos amigas. havia muito mais coisas estranhas, mistura de fotografia, desenho, brinquedos e realidade. Loucura pura.
Acabo de ir ao jardim, as rosas estão florindo, vou fotografar e colocar aqui. São rosinhas delicadas. Como são frágeis, duram pouquíssimo tempo. As rosas rosas- paulistas- eu como as pétalas, adoro.
Fui e voltei a máquina está com a bateria fraca- pra variar. :(
Ontem antes de dormir, peguei o livro de Camus, A peste, em francês e consegui ler- ulalá!!! estou feliz. Não conseguia antes. É excelente escritor- escritores não morrem. Li há 200 anos em português, lembro vagamente, nem sei se do livro o do que eu sei do livro- é muito conhecido. Acho que tem um filme baseado nele, não tem? Gosto de todos os livros dele que li. A peste começa com ele descrevendo Oran, na Argélia. Quanta sensibilidade! Lembro de uma cena de O estrangeiro em que descreve o velório da mãe. Por isso digo que está vivo. Em mim está.
Por falar em escritor, ontem falei com R Nassar. Se recupera d euma cirurgia- tadinho, sofreu muito- amo aquele home. Disse: "Brinque muito no Carnaval!". Eu já havia dito que ando reclusa. Ele disse para brincar comigo. Eu respondi: "Só se for na cama sozinha.". Ele riu. Sempre ri comigo e eu fico feliz.Ganho o dia quando falo com ele. ai ai Queria me dizer algo, esperei que encontrasse a palavra, ele disse que a buscava, então disse: "Desejo que se concilie com o lugar, Elianne". Amém, R.
Hoje está nublado refrescou, felizmente. Eu ando me sentindo muito quente, calor interno- acho que preciso de um medico. Sem piadas, viu? É vero.
Um comentário:
Gosto sempre de caminhar por aqui...bjins diretamente do meu Cotiiano pr ati.
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