Fui ver o filme "Meia noite em Paris" de Woody Allen. Li, por ai, críticas contundentes, arrasando com o diretor, outros comentários muito simpáticos- é difícil não gostar do filme.
Contardo Calligaris, que adora escrever partindo de um filme, personagem, fez dois artigos- coloquei aqui . O Contardo, quase sempre diz o que eu penso- assim economizo meus neurônios e meus óinhos.
Desejamos tanto... abandonamos nossos desejos pelo caminho- é preciso fazer escolhas- difícil escolher.
Eu nunca planejei a minha vida, como alguns fazem. Creio que é algo da família- meu pai era assim, apesar de militar, era um sonhador, não um estrategista. Acredito que também é uma defeito- ou qualidade?- de psicanalistas.Outras terapias tendem a ser assertivas e tal, psicanálise não. Vivo como sinto, nem sempre é fácil, ma sé bastante honesta minha vida.
Para mim a vida nunca foi um jogo de xadrez, deixei que os encontros fossem acontecendo. Não me arrependo.
Lamento não ter investido mais em arte- sei que poderia ser uma artista plástica, nenhuma Frida Kahlo, mas é algo que eu ainda gostaria de fazer. É muito bom viver arte.
Depois comento o que pensei sobre o filme- hoje a cabeça dói- acordei com os peões ao lado fazendo barulho, me aborreci, acabei dormindo até mais tarde e pronto: dor de cabeça.
2 comentários:
Diz, temos tantos desejos que, realizá-los, todos, é mesmo impossível, são muitos para as nossas vidas efêmeras. Contraditório, não?
abçs
Hélio
O filme é maravilhoso! O autor sempre faz bons filmes! Neste ele se superou! Só pode falar mau dele quem não entende nada de BOM cinema! E bom cinema pode ser simples assim!
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