quarta-feira, novembro 12, 2008

Foto Opéra e Café de le Paix

Tenham paciÊncia, está com erros,eu sei, mas postei agora num shopping, com pressa.

Ainda estou sem conexão, é caso de ir à Justiça, um absurdo, mas relaxei, fazer o que?

Coloco hoje um post que escrevi estes dias,aos poucos, são bobagens sobre Paris.

Em Paris, eu já havia visto em filmes, eles lêem muito no metrô e nos ônibus. É engraçado até, lêem em pé, abraçam o apoio e curtem o livro. Vi dois jovens lendo livros de Irvin Yalom, achei interessante. Eu gosto deste autor.
Outra curiosidade em ônibus: as moças entram, sentam, tiram da bolsa apetrechos de maquiagem e se maquiam no caminho sem olhar para o lado.
As mulheres entram com seus filhos pequenos em carrinhos, nos onibus grandes, que abrem no meio. Elas vão enfiando o carro e as pessoas dão passagem. Minha amiga parisiense acha um abuso. No ônibus diz, num aviso muito gentil, que é aconselhável fechar o carrinho e levar a criança no colo. Tem até desenhinho. Elas nem ligam, 'se acham', como dizem os meninos. Tem um espaço reservado para cadeiras de rodas e carrinhos. E lá vão elas: Pardon, pardon...
Lá, como aqui, jovens sentam nos locais reservados aos idosos e nada. Achei um absurdo, velhinhos em pé agarrados aos canos e jovens sentados.

Na rua de minha amiga tem uma água que escorre no meio fio, não sei se o dia todo, mas sempre via. Indaguei curiosa, afinal, são tão civilizados e gastam água assim? Eles me responderam que a tal água é para limpar, e vai e volta, é tratada. Vi uma espuma no local onde sai, num bueiro no meio fio. Também, como no Rio, passa um carrinho lavando a rua, calçadas, tudo. lavam os prédios também, todos têm que ser lavados, a prefeitura exige. Há coleta de lixo seletivo: orgânico, vidros, plásticos, papel.
Num dia x também passa alguém de um abrigo qualquer para pegar roupas velhas, tem um dia certo. Legal isto.

A água da torneira lá se pode tomar numa boa. Você pode pedir nos restaurantes também: une garrafe d'eau. Eu nunca pedi,
mas minha amiga pediu e veio numa boa, é gostosa. Lá é tudo muito caro, vocês sabem.

Eu adorava ir ao Opéra, descia do ônibus sempre ali, lá há sempre muita gente, que além de tirar fotos, sentam-se nas escadas. Um dia eu também sentei, esperava minha amiga, é uma delícia, é acolhedor ali. Uma mulher cantava uma ópera, não estava do lado de dentro, estava ali num canto no alto da escada. Ali é muito gostoso, tem o Café de la Paix na esquina, cheio de gente sentada olhando a rua, muitos carros também. No Rio tem um Café de le Paix no Hotel Meridien, fui uma vez, caríssimo. Em Paris eles ficam sentados na calçada tomando café ali.
Paga-se para conhecer o interior da Opéra, não fui, nem dava tempo, e custava em torno de 16 euros, acho. Todos os museus são pagos, o único que não paguei foi o do Carnaval, mas não achei graça nele, fui lá porque era perto do Museu Picasso, que estava em obras, fechado, fiquei desapontada, fui caminhando por ali e achei este. Depois fui caminhando até a Bastilha.
No metrô Opéra tem uma Boulangerie Paul.
Tem produtos deliciosos e é mais barato que na rua.

Minha amiga disse que eu vi muita gente fumando porque é proibido fumar em qualquer ambiente, entonces...vão para a rua fumar e eu as via :)
Ela também disse que o movimento dos restaurantes caiu demais depois desta lei- para ela absurda- eu acho excessiva também, um cigarrinho é bem gostoso acompanhando uma bebida. Na esquina da rua dela- rue Joffroy d'Abbans- tem um restaurante, daqueles com toldo vermelho- (em toda cidade existem estes toldos)- antes vivia cheio, tinha até telão, passavam vídeos, agora tem meia dúzia de gatos pingados lá.

Não me senti insegura em momento nenhum lá, me perdi algumas vezes no metrô, mas depois encontrei o caminho- alguns têm bifurcação e você tem que prestar atenção, eu me distraia às vezes. Caminhei à beira do Sena de noite, pelas bandas do Louvre. Havia muita gente chic num restaurante ou cafeteria ali, umas moças elegantérrimas- minha amiga disse que deve ser frequentado por manecas. Perto de uma sorveteria, a S tomou sorvete, eu não, com aquele friooooooooooo.
Vi guardinhas em dupla, mas poucas vezes, nesta noite dois caminhavam conversando. Andamos numa avenida enorme, larga e deserta e eu estava meio apreensiva, minha amiga italiana não. Ela me mostrou um carro que passava e disse que era o mais caro do mundo, não era o Rolls Royce, nem me perguntem, esqueci...Ela trabalha com peças de automóveis, temuma fabrica disto. E eu não se nada disto. Cansamos e pegamos um taxi, era quase onze horas, quase vimos os fogos de artifício da Torre Eiffel, a cada hora soltam fogos, não vi. Estávamos exaustas e não iríamos pagar dez minutos a mais de taxi, não foi tão caro dali até o 17 arrondissement, 11 ou 12 euros.

Esta coisa de francês com pão no sovaco(é suvaco?) é lenda hoje, eles enrolam o pão num pequeno papel- eu não vi ninguém com pão embaixo do braço, pode ser...
Todos os lugares havia salada vert(verde), uma alface, ou semelhante, com molho de mostarda- custa em torno de 13 euros.
Depois conto mais. Ai que saudades...
Saudades de Portugal também- ai ai








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