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O belo mundo em cinza.
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O corpo dói, dói a cabeça, dói o peito.
Não, não é nada, ela sabe, é só aquela dor conhecida, a dor desde menina, que a faz sentir-se fora do jogo.
Não sabia brincar de roda, não gostava, agora a roda a deixa de fora.
Está costumada, não faz nada para sair disto, fica olhando as pessoas no jogo, riem, alegria fugaz,
A alegria dela vem da profundidade, do sorriso guardado, do segredo, do amor tatuado.
Não acredita em novos sorrisos, guarda os que tem.
Poderia morrer, não reclamaria com Deus.
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