Naquela manhã de domingo
Despertou com a mão dele em sua coxa, abria caminho entre suas pernas. Fingiu dormir. Ele continuou.
Ela gemeu. Ele, então, colocou um dos braços sob o corpo dela e a enlaçou trazendo-a para mais perto.
Abraçou-a com força.
Sentiu o cheiro de sono, o calor de sua nuca, conforto.
A luz que vinha da porta a cegava, moveu o corpo para que ele mudasse de posição.
Sentiu o cheiro de sono, o calor de sua nuca, conforto.
A luz que vinha da porta a cegava, moveu o corpo para que ele mudasse de posição.
Ele, então, colocou o corpo sobre o dela. Apoiava-se nos braços e a beijava no pescoço.
Abriu os olhos, trouxe com as mãos o seu rosto. Olhou cada traço, desenhou-o na memória.
Este, que ela descobria, era pouco diferente daquele que ela sonhara.
Beijou os olhos que a olhavam ternos.
Pediu para que soltasse o corpo, deixasse o peso todo sobre ela.
Beijou os olhos que a olhavam ternos.
Pediu para que soltasse o corpo, deixasse o peso todo sobre ela.
Queria sentir que ele era real.
Queria inscrever aquele corpo no dela.
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