quinta-feira, julho 01, 2010

"Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu"...




Dias diferentes, sem a A. falando o dia todo, revirando a casa- Deusmeu! Conviver com faxina TODOS os dias é enlouquecedor. Até a vassoura da piaçaba me irritava.
Bom, estou na lida doméstica- por enquanto dando conta. A casa é grande, Fora cuidar de gatos e jardim- como tem chovido, fica por conta da natureza.

Ontem tive tanta dor de cabeça que pensei em ir ao médico- mas adio- odeio médicos e sei que é enxaqueca.

Hoje amanheci tristíssima- tenho me desapontado com as pessoas, demais- será que sou eu quem busco? Espero de quem não tem nada para dar- um deles eu se que é isto e eu insisto- mania de achar que os outros mudam- ninguém muda caráter de ninguém.

Onde estão as pessoas em quem posso confiar? Parece que o mundo mudou e eu continuo buscando algo que não existe mais- amigos.

Meus queridos amigos, não falo de vocês, aqui é um oásis- posso falar, há sempre uma palavra amiga, que vem do outro lado do mundo ou daqui da Bahia, do sudeste... estranho que aqui não faço um amigo para dar uma volta, ir à praia... Mudei eu? Estou no lugar errado? A hora é outra?

Não tenho mais vontade de sair- o pior é que não tenho vontade de sair para coisas minhas também. Isto está ficando sério. Não tive análise estes dias- jogos da Copa, feriado aqui na terça- é verdade- dia de São Pedro. Putz!

Eu quero estudar num grupo legal, os grupos são de encontros mensais, os que me interessei- eu tenho ansiedade- não aguento um grupo tão distante- tenho um ritmo para estudo rápido- se for devagar, eu desanimo.
Uma coisa estranha aqui- não respondei e-mails- será que não abrem? Ou é falta de educação? Tem um grupo de psicanálise aqui, mandei uns 3 e-mails- não responderam nunca. Fui lá assistir um seminário- ruinzinho- mas quis voltar, deixei o me e-mail- não veio nada até hoje. Quem me avisa é uma cliente que conhece o grupo- ela me repassa quando chega o folder p ela.

Chega de queixas. Tenham paciência- ando azeda, mas espero mudar.

Quero fazer meditação- o budista me respondeu gentil- é budista. Vou responder agora para não deixar para amanhã- deu dicas de meditação e me convidou para o grupo- vou fazer força para ir. Não é o do Nitiren Daishonin, é outro, acho que Tibetano. Espero.
Fico ensaiando, flertando como budismo e nada.

Ontem me pediram uma historinha sobre algo a ver com moda para uma revista- enviei este conto, não era o que queriam- não fiquei chateada- mas não me deu mais vontade de fazer outra coisa- um depoimento sobre uma peça de roupa- até porque não quero me expor mais ainda. Inventaria um fetiche, claro- eu não tenho nenhum, sou tão normal...

Será que meus clientes me descobriram aqui? Espero que não. Não quero que algumas pessoas me leiam- por isso evito muitas vezes postar. Tenho desafetos por ai.
O blog não é mais o mesmo. O início era tão bom... Perdi a vontade de circular pelos blogs também, só vou nos mais chegados e em quem diz algo aqui.

O Twitter? Está ficando chato também- política demais, muito interesse em se vender ali. Mas tem muita gente legal também.

"A barra do amor é qu eele é meio ermo, a barra da morte é que ela não temmeio termo."

4 comentários:

Anônimo disse...

Laura,
sempre bom saber das suas novidades, o que anda fazendo. Eu tenho uma amiga japonesa, estava dando aulas de português pra ela, de vez em quando ela me traz verduras colhidas da horta dela, não é fofa? Simples assim.
O desapontamento faz parte, não tem jeito, quando é assim eu quero é distância viu?
Laura, bom final de semana
abraço forte
madoka

Lia Noronha disse...

Laura: isso é uma reclamação geral...os amigos de verdade...estão raros...eu vim do Rio pra cá...e me sinto muito sozinha.Tantos amigos deixei por lá...eram outros tempos...qdo as pessoas podiam abrir suas vidas e se entregar nos relacionamentos...bons tempos!!!
Bjs da amiga-distante-presente.

Leila Silva disse...

Bon courage, ma chère.

Bises

Dai disse...

Elianne,

Vc já viu Mary and Max? É tão lindo. Ele faz uma lista de metas para a vida: ter um estoque vitalício de chocolates, completar os bonequinhos de uma colecão e ter um amigo. Eu me identifiquei muito. Para que mais? Meus amigos cabem nos dedos de uma das mãos, mesmo assim sou muito feliz por tê-los, são das minhas humildes metas nessa vida. (E, sim, estou contando com vc). Um beijo enorme,
dai