sábado, março 16, 2013

Um dia para não lembrar





Hoje pensei que fosse domingo 17. Dia 16 é dolorido- pulei. Mas não consegui fugir da verdade- ainda é 16, dia de C.. Um dia me disse que nasceu 6 meses antes pra ficar mais elegante- senão eu seria mais velha- nascemos no mesmo ano. Foi o meu maior sonho e a minha maior dor- sua morte.
Não há consolo, não há trégua. Sim, a vida continua, não seja mórbida, digo para mim mesma, mas ele está sempre presente, basta o silêncio me tomar que sua imagem, suas mãos, seu rosto vem- é preciso fugir da lembrança impressa no corpo, na alma.

Talvez o tempo ou alguém me cure. Espero. Haveria outra vivência amorosa intensa que suplante esta? Eu gostaria.

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