A casa vizinha está sendo pintada- há quatro rapazes lá, ouvem forró- não me incomodo.
Ainda sinto lentidão
em mim, difícil retomar à rotina. Difícil não ter com quem encontrar hoje.
Os filhos são os
prêmios. A casa o conforto. A vida de dona de casa, dá preguiça. O que fazer
para o almoço? Não há um Zona Sul na esquina, nem o Hortifruti. Sinto falta das
frutas do Rio. Sinto falta dos cafés expressos que tomava todos os dias. Sinto
falta dos telefonemas.
Há silêncio, cortado
pelo vento e o ruído dos pintores da casa ao lado- não, é a casa da frente.
Preciso pintar meu
muro, está escuro. A grama já molhei hoje- bom pegar um solzinho enquanto molho
o jardim. Está mal cuidado, sentiu minha falta.
A empresa que
construiu a casa se nega a fazer reparos que cabem a ela. Vou precisar voltar
na advogada- odeio. Desta vez para processá-los. Meu filho disse que vai dar
nome aos bois no Facebook- é preciso tomar cuidado, eu sei. Não podemos ser
levianos. Mas há coisas que eles devem fazer aqui e me enrolam há mais de 2
anos- a lei diz 5 anos- já foram notificados este ano- no início e até agora...
uma visita e nada mais.
É hora de ver o
almoço. Os gatinhos dormem no sofá. Faz muito calor.
Até mais.
Ontem fiz um continho
mas não vou postar tão cedo porque me refiro a algo que vivi no Rio e se a
pessoa abre aqui... vai ser desagradável.
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