“Tire as mãos de mim”... A música a persegue como um perfume.
“Ele era mil, tu és nenhum, na guerra és vil”...
Escreve para tentar exorcizá-lo. Há dias ele não aparece. Hoje o coração a despertou numa dor surda. Tocou o seio esquerdo com a mão em concha. Lembrou dele- do toque com olhos cerrados, enquanto ela dizia: “Nunca me abandone, por favor”. Talvez intuísse o que viria.
Impiedoso, pensa.
Um dia terá o troco, pragueja.
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