Eu adoro este quadro do Chagall ai em cima, vai ser difícil trocá-lo por outra imagem.
Ontem tive uma surpresa ótima, me deu bem estar. Pode ser que não se realize o sonho, mas já está valendo.
Acabo de levar filho e sobrinho para a Escola. É estressante. Por que levo se já são grandes? Porque não há tempo para o Dan almoçar e pegar ônibus vindo do cursinho da manhã. O stress fica por conta do tempo- ele é enrolado, tudo deixa para a última hora. Volta sempre porque esqueceu não sei o que...
Hoje tive outra alegria- Oh! O meu príncipe escreveu e é sempre tão gentil. Ele diz isto para mim. Como não ser delicada com o homem mais educado e bonito que eu conheço? Ulalá.
Meu filho Luc acabou o estágio e começará a trabalhar com computadores, fez curso para consertar hard- soft. Continua na faculdade de engenharia elétrica.
Meu sobrinho ontem estava num ônibus que foi assaltado aqui perto na Rua Maria Lacerda por dois sujeitos armados. Ele ficou tranqüilo, felizmente nada aconteceu mais grave- levaram dinheiro das mulheres todas, ele disse. Eu não sabia que tem uma favela aqui no bairro- desceram em frente à favela.
Todas as nossas cidades se favelizam na periferia- Cabo Frio é rodeada por favelas, do alto se vê- impressionante a imagem. Triste. E lá tem dinheiro de royalties. Dizem que melhorou muitos depois que eu sai, o centro, mas e a região mais pobre?
Um vizinho ofereceu carona para Luc ontem, perguntou se era meu filho. O gesto significa muito mais do que uma carona, vocês sabem. Luc disse que ele deu ré e pegou-o. Este homem, que nunca vi, foi o único que me desejou sorte quando eu divulguei o lançamento do livro, disse que não poderia ir porque estaria viajando. Sei que se chama Wagner e mora na casa 29.
A gatinha está ainda esfomeada, hoje comeu de manhã e continuou se esfregando em mim e miando, dei mais um pouco, continuou miando. Pobrezita. Fechei-a na área de serviço. O Seinfeld está se acostumando com ela. A filhotinha* não sai nem na porta, acho que quer ficar aqui dentro, acolhida, sem frio, vivia num condomínio fechado, mas solta na rua. Por que não lhe davam comida? Me pergunto. Tão pequenina e graciosa. Já estou gostando da bichinha. A moça com quem falei lá disse que ela ficava na cadeira de sua varanda ou na da vizinha. O rapaz que a entregou a mim, disse que ela catava comida nos lixos da rua e que não gostam de gatos lá, estava correndo risco- por isso eu a trouxe, também, reforçou o meu desejo, apesar do desapontamento por não ser a Florzinha.
Que nome daremos à gatinha? Eu penso em Lilica, Lili, são apelidos meus, mas da outra vez os meninos não quiseram e de tanto eu chamara bichinha de florzinha, ficou com este nome, mas antes eu a chamava Lilica- um amigo querido me chama Lilica.
Quem deu a dica desta gata foi a vizinha ao lado, procuro pensar que aqui encontro gente boa, claro, nem todos compactuam com aquele troglodita estúpido. (me refiro ao autor de um e-mail anônimo, para quem não sabe).
*Filhotinha era a expressão que Carlos Scliar usava para nos chamar, as moças. É já fui moça hohoho Todas as vezes que uso filhotinho/a lembro dele. Saudades daquela casa, daquela gente
3 comentários:
oi, bom dia! acompanho seu blog há meses, e tomei a liberdade de passar 1 e-mail pra senhora sobre 1gatinha carente, não sabia q já tinha adotado outra.... mas acho q vale a pena a senhora olhar o e-mail (foto no anexo), sem mais agradeço atenção. Ray
Olá Ray, agradeço sua atenção,mas eu realmente já estou com uma gatinha e não quero outra.
Não chegou seu e-mail.
Obrigada, Laura
PS: se quiser deixar conteúdo do e-mail pode deixar aqui, não faz mal que fique gde.
OK?
olha passei pra esse end: laura.4@terra.com.br, é esse endereço ? é q tem anexo e naum sei fazer pra colocar nos comentários, o meu é ray-lopes@hotmail.com
abraços
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