O amor que arranhaFebril via TV recostada no sofá. O rosto dele aparece no vidro da porta. Pede para entrar. Senta-se. Pega um dos meus pés, ainda frios sob a meia, e massageia.
Vejo os olhos doces.
Diz: Poderíamos subir...
Digo: Não, não quero.
Vejo a pele curtida, o mau trato e tenho pena. Não dele, mas de mim.
Um comentário:
Amiga,
O amor as vezes arranha mesmo...
Bjs.
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