terça-feira, maio 12, 2009

A lua e o frentista


Foto Google, a minha lua era mais bonita ainda, o céu mais claro.



Parei para colocar gasolina na Via Costeira. À noite o posto parece meio abandonado, procuro não ter medo.
Uma lua amarelada, belíssima, saia da linha do horizonte. Uma cena que ficará retida em mim.
Digo para o frentista:
- Bom trabalhar com uma lua destas, não é?
Ele diz que à tarde também viu uma cena fantástica no céu, eram as cores do arco-iris, sem ser delimitado como arco. Nunca havia visto antes. "É coisa de Deus", disse e emenda: "Hoje veio um homem aqui e disse que é ateu. Como não acreditar em Deus com uma beleza destas!...Ele disse sobre as enchentes: Ah! então Deus primeiro manda a desgraça, depois manda a salvação..."
Eu e o frentista concordamos que as catástrofes vêm do descaso dos homens com a Terra.
Quando lhe dei um real de gorjeta se surpreendeu:
- Para mim isto?
Eu retruquei: Por que as pessoas se surpreendem tanto quando dou uma gorjeta nos postos? Duas vezes me devolveram dizendo que me enganei, dei a mais. No Rio não era assim... eles esperam a gorjeta.
- Eu sei, também sou do Rio. É porque aqui quase ninguém dá.
Entendi também o desejo do rapaz de conversar.

Um comentário:

Hélio Jorge Cordeiro disse...

A lua! É mesmo, ela, no Domingo, quando apareceu por detrás das montanhas daqui, minha nossa, não tinha como ficar de boca fechada e de queixo no lugar! Que coisa linda! Quanto ao frentista, bem esse só você é que pode falar sobre. rss

Obrigadinho pela visita e pelo elogio ao visual do moquiço!
Bxinhos