As crianças do documentário e o diretor
Ontem passei a tarde com a Tv ligada e vi no canal 5, Brasil, um documentário russo, um curta comovente, era sobre uma escola de crianças com dificuldades. Havia uma menina de 8 anos sem os braços que fazia tudo com os pés- inclusive costurar- linda, olhos vivos. Os pais foram aconselhados pelo médica darem a filha quando ela nasceu, a avó decidiu cuidar dela e têm uma relação linda. Ela já usa computador, vai por este caminho.
Um dos meninos não tem o movimento das pernas. Ele é expressivo e de uma graça, que nos faz gostar dele na hora. O rosto perfeito, olhos azuis, covinhas. Inteligente. Fala de amor. Tem oito anos e se diz apaixonado por uma menina, a carinha dele falando é demais. A mão conta que quando tinha 3 anos perguntou para o médico se não havia 3 corações no peito dele, porque ama muito. Oh!...
É um filme maravilhoso. Adorei poder ter visto. Aliás, vi bastante a tal TV Brasil.
Achei o nome do filme: 'Sobre o amor'
Direção: Tofik Shakhverdiev (Rússia, 26 min., 2003)
O nome do programa é 'Como vivemos'. Vejam aqui.
Mais aqui.
Antes passou uma reportagem sobre crianças que trabalham em matadouros aqui no RN. Uauuuu, que horror, um circo de horrores.
Galpões sangrentos, sujos de sangue, tripas pelo chão.
Meninos de uns 9, 10 anos, cortando bois, rindo, fazendo farra. O que esta experiência violenta fará com este jovem mais tarde?
A morte violenta será banal, natural. Foi terrível ver.
Apareceram especialistas falando, pessoas da Justiça também. Disseram que o trabalho deles geralmente é com a família o que faz com que não sejam remunerados- 'ajudam', não trabalham, imaginem.
4 comentários:
que lindo esse post sobre pessoas especiais meu amor e carinho para todas elas...
Tou aqui.. pensa que já não li esse, também? Aguenta que agora não saio mais daqui.
beijocas
Sobre as crianças que trabalham em matadouros, foi duplamente triste para mim: 1) morte de animais. 2) crianças não sendo respeitadas uma vez que são 'convidadas' a desenvolver tão cruel trabalho.
A pessoa adulta que sou, repudia isso, e a criança que vive em mim sofre demais.
beijos
Lilian, seja bem-vinda.
Aqui terá sempre boa acolhida :)
Catarina, agora nos esbarramos por ai, pelas esquinas virtuais, ou nos papos virtuais, é bom,
Bj nas duas, Laura
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