sábado, julho 05, 2008

Oh! pedaço de mim...





Passei o dia na rua. Pela manhã fui comprar um PC no supermercado Extra. Feira de informática estes dias. Preço bom, imperdível, me disseram. Foi um malabarismo para pagar. Os cartões não eram suficientes, o débito automático não era permitido além de quinhentos reais. O cheque aceito apenas de seiscentos reais, depois de cadastro feito- coisa que eu já tenho lá, porque tenho um cartão Extra. O produto seria entregue depois do cheque compensado. Pode isto?
Eu disse que isto era um absurdo, afinal os cheques são aceitos em todos os estabelecimentos, etc. e tal. Acabaram, depois de eu ter aceitado pegar depois o PC, me dizendo que eu podia levar na hora. Ufa!
Fizeram-me assinar um termo em que concordava com esta arbitrariedade. Assinei. Era o último PC de 4 gigas(?), desde ontem tentava comprar, mas desisti porque era de noite e não conseguia retirar o dinheiro suficiente na caixa eletrônica (é o ou a caixa?)
Uauuuuuuuuuuuu que droga! O que é isto?
Foi me irritando, felizmente o vendedor era um doce, super tranqüilo, e me dizia: ”Calma, vai dar tudo certo”. Deu. Os meninos estão super felizes.
Mas fiquei estressada. O jovem me distraiu com uma história da árvore genealógica, da origem do nome João Pedro. É judeu e um rapaz interessante, eu já havia comprado com ele outras coisas, entende de informática, conversou com meus filhos sobre. Eu fico meio boiando, não faço questão nenhuma de saber o que é MB, KB, processador... Gosto de saber mais para o blog, sobre hardware não me interessa.
Depois almoçamos fora e fui tomar café na Livraria Poti. Tocava Chico Buarque, que todos sabem eu amo, pero, eu não agüentava escutá-lo, tanta dor me deu. Quando ele começou a cantar: “Oh! Pedaço de mim, Oh! Metade arrancada de mim...” Levantei para pagar, mas não conseguia sair, havia fila, foi um sufoco. Angústia pura e, ainda por cima, ter que disfarçar. Comprei o disco para dar para uma amiga. É um disco que amo, ele canta com Bethânia: “Vem meu menino vadio, vem sem mentir pra você, vem, mas vem sem fantasias, que da noite pro dia você não vai crescer...”
Ai ai
Desculpem os erros, mas vai assim, não vou reler, estou cansada.

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