terça-feira, maio 27, 2008

Mafaldita no Japão e eu na via Costeira




Mafalda é meu desenho preferido. Eu a amo. Curti muito os livrinhos dela, quando não havia em português e depois comprei o livrão vermelho- adoro. Me identifico com a figura. Até meu cabelo lembrava, era assim grandão. Era, não é mais.
Eu tinha um livro grande de desenhos de Quino, com charges diversas, ganhei de um argentino que se encantou por mim lá atrás, final de 70, nem lembro d nome dele, eu não me encantei. Emprestei o lvro, jamais me devolveram. Outro dia procurei feito doida o livro "Quando Nietzsche chorou". Nada. Emprestei para alguém que não devolveu e nem sei mais para quem. Quem poderia ser não é, talvez o irmão que rompeu comigo... jamais devolverá, já deve ter largado num canto qualquer. Tudo bem, vocês pensam, uma bobagem, compra-se outro, mas estava com uma dedicatória linda de uma ex cliente- dizia coisas tão boas para uma analista, nada babaca, mas falava da importância do nosso encontro, estas coisas. Não lembro mais.
Juro que nunca mais empresto livro com dedicatória, jamais.
Os do Raduan nunca sairam daqui. Nem do Chico, óbvio. Compro novo e dou, já fiz isto.
Tenho um com dedicatória da Lia Luft, que não gosto,acho que vou doar aqui. :) e um da Adélia Prado , que não amo também, um dia faço um sorteio entre os leitores, quem quiser... prefiro Adélia que Lia, longe.
O do C. tb tem dedicatória tão boa que jamais sairá, ele estava inspirado e generoso comigo uauuuuuuuu
E a do Drummond:
"Sabe quanta ternura cabe em um abraço, Elianne?
Receba o meu e conte.
Carlos"

Uauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu a mais bela de todas.
E o príncipe hoje perguntou como eu estou. Oh! que lindo. Tão gentil este francês. Inimaginável. Peça raríssima. A.A. está se dando bem. hihihi
feliz ela, que saiba valorizar e muito.
Eu quero ser feliz também e vou ser. Na análise chorei ao lembrar um ex analista querido, eu me sentia aceita incondicionalmente por ele. Me fez bem enorme. Nilza Rocha também me fez tanto bem. Agora tenho dúvidas, receio. Depois de chorar pensando nos amores incondicionais- isto é amar- eu atendi e fiquei super bem. Então parou a chuva e eu vim cantando músicas de Tom Jobim pela via Costeira escura. Vim mais devagar curtindo a noite fresquinha. Coisa rara.
Não havia lua, mas eu estava feliz- fico feliz quando trabalho. Sou peça rara, gosto de trabalhar. Sempre fiz o que gosto, eu sei.
Desculpem os erros estou com um sono danado. Boa noite! Bom dia!

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