By Richard Diebenkorn
Voltou devagar para casa. Era hora do almoço. O porteiro estava no fundo do prédio. Ela abriu o portão de ferro com cuidado. Subiu as escadas sem ruídos. Se alguém perguntasse, ele diria que não a vê há dias.
Saia para o trabalho voluntário, apenas isto. Se um dia sumisse, só perceberiam dias depois.
Há dias mudou o trajeto percorrido durante anos. Ninguém a conhece neste percurso.
Nem ela.
2 comentários:
Adoro portões de ferro... Beijinhos de quem te traz no coração...
Se doar para estranhos, no caso dela, deve ser mais fácil do que para conhecidos. Vai saber! (rs*) Beijus,
Postar um comentário