Ponte
No início via a margem do outro lado do rio.
À medida que avanço,
meus pés, cansados, ardem.
A mão já não segura firme o guarda-chuva.
Se pudesse, sentaria na madeira fria e me deixaria.
Caminho, agora, com o tecido laranja à frente.
Finjo, finjo sempre.
Talvez finja um amor, uma vida, uma ponte...
Só avanço porque sigo o pôr-do-sol à minha espera.
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