Onde a lua?
Meus olhos nada vêem...
Meu estômago travou com seu golpe de palavras frias.
Encolho o corpo para aliviar. Quando durmo esqueço.
Há dias tento não despertar. O sol insiste em entrar pelas frestas golpeando meu corpo que arde no sol, não mais por amor.
Como máquina, ligo o fogão, como pão, sirvo o cão de comida e água, dou bom dia a quem encontro.
O peito pede para ser rasgado com faca, como no Japão. Aqui é tão longe do Japão... Então, espero passar com chás e ungüentos.
Quem sabe com coragem consiga um banho de mar.
Ou um mergulho...O mar... o mar... sempe chamando o mar.
PS: Não se assustem, uma hora passa.
sábado, julho 07, 2007
Tão longe do Japão...
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