Semi desperto
Tua imagem rompendo comportas me invade
Um pesar oprime meu peito em luto
Não me encolho
Levanto
E num grito surdo te enxoto
PS: Eu minto, vocês sabem.
Adorei esta foto, estava louca para mostrar aqui,
não sei de quem é, recebi num pps.
PS2: escrevi em 20/04/2007
3 comentários:
Olá Laura. Distraidamente, quase sem querer, te encontrei. E devo dizer que há muito não lia algo tão breve e que tanto dissesse como "Poeminha despretencioso semi-desperto". Gosto particularmente dessa parte:Não me encolho
Levanto.
Gostaria de compartilhar co você, um de minha autoria.
Insone
Morri novamente,
pelas mãos
daquela que me
fez renascer.
Orei a um céu
vazio de significado
e chorei por uma vida
que não é minha
e por um amor
que não terei.
De fé...
Nada havia.
Apenas desespero.
Que a luz
não caia sobre mim
enquanto caminho
na escuridão
desejando não ser visto.
Eu sempre voo alto
quando fecho os olhos.
Mas às duas da manhã...
Ainda desperto,
o sono me parece
uma criatura alienígena.
José Carlos
Obrigada,José,continue escrevendo. Temos estilos diferentes, mas é bonito o que escreve. Eu enxugo muito. Abs. Apareça qdo quiser.
José, reli seu poema, e me permita uma sugestão, releia em voz alta. Perceba como a última estrofe quebra o poema. Criatura alienígena, penso eu, não cabe ai, sou estranho, escolha outra imagem- ficará mto mais bonito.
Abs, Elianne-laura
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