segunda-feira, novembro 13, 2006

"La vie en rose".

















"Give your heart and soul to me
And life will always be
La vie en rose"


Hoje abri um email com o Folhetim do Betão e vejam aqui o que achei. Não preciso dizer que estou ouvindo direto e emocionada, apaixonada :)
Aqui tem com Madeleine Peyroux, difícil dizer com quem gosto mais. E com Piaf? com ela eu choro, melhor nem ouvir. Aqui tem para vocês. :)
Se não conseguir abrir, tente aqui.
Vocês acreditam que a ignorante aqui nunca tinha prestado atenção em Cyndi? Nunca havia parado para ouvir, os meninos a vêem na MTV, mas eu nunca tinha visto. A Madeleine, se um amigo não dissesse que era a preferida dele, eu até agora não saberia quem era, sabia vagamente... porque havia ouvido uma vez. Sou assim, desligada, a música tem que me arrebatar, senão não presto atenção. Estou ouvindo Madeleine direto, ganhei 3 discos da minha querida amiga Lou, acreditam? Pois é, amigos virtuais podem ser maravilhosos. Eu tenho sorte, tenho amigos que me fazem um bem enorme, eu sou uma pessoa melhor agora, podem crer, talvez eu me faça melhor para suprir a expectativa de muitos aqui.






Lembra Greta Garbo aqui, deve ser de propósito.






Sexta fui a um lançamento de livro. Não conhecia o autor, Angela Almeida me convidou, fui com Dai e não encontrei Angela, foi mais tarde.
Napoleão de Paiva Sousa escreve poemas de 160 letras, toques, como mensagens de texto do celular, com linguagem coloqual.
Escolhi estes para vocês lerem:


I.

Mal posso
esperar que te
dispas/ que te
quites a meia
fina/ Se venho de
longas noites/
De enormes
olheiras/
Na prontidão da
janela/
De uma espera/
para desenganar



II

Estarei melhor assim,
só.
Escolhi as palavras
pra te afugentar.
Umas, ferinas.
Outras, gritadas
sujas.
Nada me
impedirá de dizê-las.
Nem os teus
olhos q me fazem
escrava



III

Excitavam-lhe mais
as palavras do que
o sexo em si
e seus alaridos.
Tanto mais chulas,
mais úmida.
Animavam-lhe
o ouvido
com a volúpia
da língua
que se quer
dentro



IV

Foi sobre a tua
superfície
mais brilhei.
Lavrei
excessos.
A corda tangida
em zil tons.
Ao sol dos
desejos
escancarados.
Longe já longe
de toda noção
de pecado.

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