Desejo
Quando
cheguei com as flores ela me recebeu com um beijo e um:
-
Obrigada, querido.
Sumiu,
voltou com a jarra de vidro e margaridas brancas.
Na rua,
com as flores na mão, me senti nu, depois desconfortável no meio da sala, foi a
primeira vez que subi.
Ela veio
em minha direção alegrinha, me beijou e me apertou contra ela.
Quando a
vejo assim, leve, meu lado taciturno sobressai. Silencio.
Ela disse:
- O que
foi?
- Nada,
não foi nada, respondi sem convencê-la.
Puxou-me
para o quarto. Mandou que me despisse e deitasse. Obedeci em silêncio.
Continuou vestida. Eu nu.
Ajoelhou-se
aos meus pés e os massageou. Meus pés doem ao serem tocados. Ela estalou cada
dedo, dizendo baixinho:
- Se
solte, vamos, se solte.
Então, me
alisou com aquelas mãos pequeninas, apertou alguns pontos sensíveis- sempre
muito compenetrada.
Quando me
viu entregue, despiu-se olhando desafiadoramente nos meus olhos. E veio felina,
deslizando a partir dos meus pés esfregando seu corpo leve no meu até alcançar
o que desejava.
Ai, sorriu
e me beijou vorazmente.
Montou até
a exaustão.
Publicado anteriormente em 20/09/06
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