quarta-feira, maio 24, 2006

Os calangos e a corte amorosa.
















Estou com esta música me perturbando hoje. Ai ai hasta quando, hasta quando, hasta quando?
Mas nada de dramas, nada como uma piscina para melhorar meu astral.


Estes dias em silêncio observo os calangos* no
muro, outro dia eram dois, macho e fêmea, pelo ritual que assisti. Ela no muro na vertical, ele na horizontal, paralelo ao chão, ela indiferente aos movimentos mínimos que ele fazia, dava impressão que ele não queria ser percebido, tão suave os movimentos, aos poucos se aproximava, mexia a cabeça, com se argumentasse, ela impassível, sem movimento algum. Lentamente ela se movia para o lado, ainda na vertical, até que ele consegue ficar muito próximo de sua calda e dá o bote. Sobe na sua calda e seguem grudados pelo muro, desta vez rápidos.
Hoje haviam três, acho que eram dois machos e uma fêmea porque os dois seguiam o calango menor, depois um deles cobria a fêmea no chão.
Pelo que vi a fêmea fica se fazendo de indiferente, é muito engraçado, ele mexe a cabeça, se move, ela nada, imóvel.
Será que eu de tanto ver os calangos vou aprender a lidar com os homens? hihihi ai ai ainda não aprendi na vida, sei na teoria, mas na prática...

*Aqui tem muitos calangos, muitos, a gente esbarra neles o tempo todo, moro numa duna ao lado de um terreno enorme, área preservada, proibido construir, a uns 50 metros tem um lago- nunca vi- onde tem galos d'água, pela manhã eles andam por aqui, demorei a descobrir que ave era, outro dia um vizinho disse que acorda com o canto deles, só então descobri que eram galinhos as cinco aves que estavam outro dia querendo beber água na beira da piscina. É diferente da vida de vocês, não é? pois é, não sei se é melhor, é diferente.



Ouça aqui com Bethânia ou com outro cantor/a.

Meu Primeiro Amor

Composição: Herminio Gimenez, José Fortuna e Pinheirinho Jr.

Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor,
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor

Igual a uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Teu nome sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for

Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seus carinhos
Só um pouquinho do seu amor

Meu primeiro amor
Tão cedo acabou,
Só a dor deixou
Nesse peito meu

Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão, sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes... ais...
São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei...
Jamais...

amores...
"Somos como hermanos, pero estamos separados como estrellas." Henry Miller.

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