De costas para a lua. Picasso.
Ontem havia uma lua linda no céu, quis fazer um poema, mas as palavras faltaram, só deslizei a lua no céu e fugi do sonho provável.
Esta semana tive vários novos leitores acredito que tenham vindo depois do Jorge Pontual- é o próprio, o jornalista da Globo que mora em Nova York- está com um blog muito chic e nos trazendo mais arte, cultura. Tem músicas deliciosas, Dolores Duran cantando é maravilhosa. Quem disse que blog também não é cultura? Vão conferir.
Henrique, que é o meu primeiro amigo virtual, me linkou estes dias lá num post, obrigada.
Não conseguiria lembrar de todos, por isso sugiro que entrem nos comentários desta semana e vejam quanta gente interessante tem aparecido, gente que vive espalhada por este mundo afora e que se encontram aqui. Basta clicarem, vão descobrir muitas janelas criativas. Vale a pena.
Este mini conto eu fiz outro dia, não tem nada a ver comigo, é ficção, baseada em história que ouvi no consultório.Leiam.
O escritório do pai.
Desde adolescente trabalhava na empresa do pai, empresário rico, mais padrasto que pai, o subjugava, humilhava, na frente dos outros funcionários.
Chegava em casa mais cedo às sextas, dia que o pai ia para o clube. Fechava-se no escritório, despia-se e cumpria o ritual profano-fazia discursos obcenos onde o pai era o personagem central.
Saia dalí aliviado.
Sem sucesso com as mulheres, na cama a humilhação se repetia, preferia o sexo oral pago.
O pai, bastante velho, teve um infarto e morreu.
Saiu do velório de fininho, telefonou para uma prostituta, a levou para o escritório e fez sexo até a exaustão.
O pai estava finalmente morto, ele livre e vivo.
Bom dia!
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