domingo, agosto 08, 2010

Um dia à toa



O dia amanheceu lindo ontem. Às sete e quinze eu estava pegando sol no quintal. Não ventou o dia todo.
Vou contar para vocês como foi o meu dia.
Parênteses: se você implica comigo, pode ir mudando de página, porque vou falar de mim.
Bom. É para mostrar o meu dia à dia, o meu estar à toa aqui.
Tomei café e nove e quinze, por ai, estava na piscina me exercitando. Sai antes das dez e meia e fiz três continhos- não gostei muito, mas são razoáveis. As crianças, chegaram para tomar banho, eram duas meninas e quatro meninos. Parei de escrever. Passei a estudar francês- leio o livro de Barthes “Fragments d’un discours amoureux” - tenho um volume com a tradução, quando empaco, vou ler no português. Abro o livro ao acaso, vejo qual o verbete:
Le entretien.
Leio: Le langage est une peau: jê frotte mon langage contre l’autre.
“A linguagem é uma pele, esfrego minha linguagem no outro.” Ou contra o outro, como diz ai.
Incrível, esta semana citei esta frase aqui, alguns de vocês leram. Tem acontecido muito isto comigo. Sincronicidade, coincidências...
Estes dias quando comentei este livro, um amigo disse que era melhor ler isto do que a Bíblia e Paulo Coelho. Ele não sabia que eu disse isto na véspera no Twitter- foi o #bookday, do PC falei com uma pessoa que vive na França. Conversamos sobre ele.
As crianças foram embora- felizmente eles cansam logo da piscina, se não podem fazer muita farra- e só dois entraram na água. Aí chegou um casal e o filho pequeno. O homem é um dos que me enviou um e-mail antipático naquele episódio da morte da gata- ele pelo menos assinou. Apenas nos cumprimentamos. Tentei ler mais, mas não conseguia com eles por ali. Em casa, lavei roupa na máquina, pendurei no varal sem vento- quem sabe o que sinto em relação ao vento, entende- lavei banheiro, fiz almoço- macarrão e molho feito em casa- lavei a louça do almoço- estávamos só eu e Luc. Entre uma coisa e outra uma olhadinha nos e-mails e Twitter, claro e algumas xícaras de tchai- que eu adoro. Sentei e vi um filme do Hitchcock, “Cortina rasgada”, é bonzinho, não dos melhores, penso, perto dos outro é fraco, porque o mestre era maravilhoso Esta cena é excelente.
A noiva do Paul Newman no filme é a “Noviça rebelde”, não gosto da Julie Andrews, a não ser naquele filme onde ficou famosa.
Quase anoitecer- aqui o sol se põe cedo- molhei o jardim, limpei a garagem, recolhi a roupa do varal e fui tomar um banho pra valer. Deitei para dar uma cochilada, mas não consegui- havia tomado muito chá e fico sem sono com chá preto e tchai o tem como base.
Este foi o meu dia, com direito à piscina e filminho.

Um comentário:

Leila Silva disse...

Adorei saber do seu dia...
Abraços