quinta-feira, novembro 19, 2009

Sonhos



Sonhos:

Estava na casa de uma moça que eu não conhecia. Ela tinha cabelos curtos e lisos. Eu dormi lá. No dia seguinte sairíamos- ela agora tinha cabelos longos e estava com uma prancha nas mãos, destas para alisar. Num momento eu digo: Você era casada com Renan Calheiros? É isto?
No mesmo instante percebo que me enganei, que ela é casada com outro Renê. Peço desculpas.

Eu queria um espelho para me ver- havia um dentro da porta do guarda-roupa, como se usava antigamente. Ela também usa o espelho. Depois procuro os sapatos e meia que usei na véspera. Agora meu filho Dan está perto, peço que ache para mim. Encontro os sapatos na cozinha. Engraçado, era um par que tenho aqui e nunca uso- quase não uso sapatos- só sandálias. Tenho há anos, é da Andarella, um esportivo, baixinho- esqueci como se chama.
A moça não sei quem é, poderia ser uma destas jornalistas da Globo pelo cabelo tão bonito, bem cortado. Ela sairia com alguém, não comigo. Também não entendi o porquê de eu estar lá. No dia seguinte ela era diferente- outra imagem.

Quando saio de lá, desço uma rua de carro e vejo minha amiga Ana Maria, digo para quem dirige: Buzine! É a Ana! Mais perto vejo que não é.
Não vejo Ana desde dezembro de 2007 quando nos encontramos no Rio. Jantamos no Iate Clube e fiz questão de pagar, ela ficou surpresa, eu disse que outras vezes ela me convidou e desta vez eu poderia convidá-la. Não esqueço de uma vez em que ela se hospedou em minh acasa em Cabo Frio e fomos a um restaurante de um Chef famoso em Búzios- ela pagou, eu andava duríssima.
É amiga desde 1970, fizemos PUC juntas, tivemos filhos com um dia de diferença, nos conhecemos bem e nos queremos muito. É ela quem vê Cjico de vez em quando no Leblon e quase desmaia, não cumprimenta. Já disse: Vá dizendo "Bom dia!, com o tempo ele passará a te ver e poderá falar cm ele. Fiz assim com Drummond, levei anos só no "Boa tarde, poeta!"

Mais abaixo encontro minha irmã subindo a rua. Usa uma roupa de mangas compridas, mesmo com calor. Despe o casaco quando nos encontra- agora eu estava na calçada, não mais no carro. Penso: Milagre ela estar andando de ônibus. Ela não sabe nem andar mais de ônibus, faz tudo de carro. Aliás, aquei em Natal é difícil a gente andar a pé. Tudo é longe e o transporte coletivo é lastimável- como diz minha mãe- adora esta palavra.

Estou com minha sobrinha num pátio e vejo um sapo. Levanto uma caixa e está cheio de sapinhos- filhotes- embaixo. A sapa sai pulando.
Minha sobrinha tem vindo aqui com o pai. Ontem jantaram. Eu sempre a distraio mostrando bichinhos. Peguei um Louva-deus ontem, pequenino, ficou um tempão na minha mão, solto, não voou. Levei-o até uma planta e o coloquei lá. Que inseto lindo!, Tão frágil! Tem um design perfeito- belo.

Vejo Gianecchini- Olivier Anquier- num grupo, conversando- eram a mesma figura. Vou cumprimentá-lo. Estendo a mão e digo: Ça va? Ele responde e se volta aos amigos. Digo: E o beijo? Ele responde sorrindo: Ah! O beijo... o mais importante. Não era irônico.
Ontem recebi e-mail do príncipe: Como vai você, Elianne?
Diz que pretende ir à Paris neste próximo ano, está com saudades. (Eu também).
Ulalá! tão lindo. Não deixa de responder nenhuma mensagem minha. E aparece se eu sumo.

Entro numa casa e a sala da frente- que lembra a da casa da minha infância estava cheia de areia. Havia sido Dan. Fico zangada, mando que limpe.

Ufa! Cansa narrar sonhos. Acho que sonhei mais, agora esqueci...
Tenho mais coisas para fazer, não vou reler-perdoem os erros.
Hoje é dia de ler o Contardo , vou agora lá na Folha.

3 comentários:

Ilana Copque disse...

hauhaua
Muito legal...

Anônimo disse...

Alguem precisa de um namorado... Hwehehehe, ja diria o Pedro de Lara, que nem conheeu Gianecini e nem Anquier...

Lia Noronha disse...

Laura: sonhos...são sempre bons...nos levam a lugares e a pessoas distantes...em fraçao de segundos...bjus d ebom sábado pra ti.