quarta-feira, junho 25, 2008

"Solto a voz nas estradas, já não quero parar"



Vejam mais fotos aqui.
Merveillese!

Luc está bem melhor, mais tarde vou levá-lo para exame de sangue.

Acabei de chegar do ortopedista, estou com dor nas pernas de novo- ontem desci sete andares de escada, o elevador do prédio do consultório estava parado, saco! Forçou o joelho que dói. Estou com tendinite. O médico do Exército, fez um exame minucioso, mandou que eu caminhasse, abaixasse de cócoras, deitada fizesse flexão com as pernas, etc e tal. Como eu sou super flexível, não tive dificuldade para nada. No final, ele me fez alto elogio, disse que posso mentir, tranquilamente, minha idade, tirar dez anos, pois minha constituição óssea é de dez anos menos.
Oba! :) sai mais animada e com uma receita de anti- inflamatório. Os médicos foram super atenciosos. O que me atendeu antes no plantão, era otorrino, chamou o ortopedista para me ver. Fiquei surpresa com o atendimento. O primeiro, com belos olhos verdes escuros, quando viu meu livro de francês- carrego para estudar nas salas de espera- me disse que morou na França 3 anos; o segundo, de Goiás, não se adaptou aqui, quer ir embora. É especialista em joelhos e voluntário no Hospital Militar.

Estou mais feliz hoje, recebi tantos e-mails e comentários, aqui, de gente querida, que me fez bem.

Lembrei desta música, linda.

Travessia


Milton Nascimento

Composição: Milton Nascimento / Fernando Brant

Quando você foi embora fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar
Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço com meu braço o meu viver

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

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