terça-feira, junho 17, 2008
O espaço de cinema de Marina W.
O novo blog da marina w. é uma delícia. Vão lá ver.
Bom dia tristeza
Bom dia Tristeza (Bonjour tristesse)
França/ Inglaterra / EUA, 1958. De Otto Preminger. Com Jean Seberg, Deborah Kerr e David Niven. Baseado no best-seller de Françoise Sagan.
Cecile (Seberg) é uma garota de 17 anos que vive com o pai, Raymond (Niven), um viúvo milionário e mulherengo. Existe um incesto subentedido. Eles têm sua própria moral e se divertem nas festas e mergulhos na Riviera Francesa. Quando Raymond resolve se casar com uma estilista (Kerr), Cecile rejeita a idéia e traça um plano para afastar os dois.
Françoise Sagan tinha apenas 18 anos quando escreveu o romance.
*ponta de luxo* Juliette Gréco aparece cantando em uma boate.
Jean Seberg
Jean Seberg, americana com jeitinho de francesa, se tornou famosa aos 17 anos, quando interpretou Joana d' Arc, no filme de otto Preminger - disputando a personagem com 18 mil garotas. Depois de Bom Dia Tristeza e Acossado, que a tornou um dos símbolos dos anos 60, Seberg passou a fazer filmes menores, o que mexeu muito com ela. Também sentia falta da sua juventude. Namorou Clint Eastwood. Casou-se duas vezes e dividiu uma curta e intensa paixão com o escritor Cárlos Fuentes. Grávida e quase no fim de sua curtíssima existência, foi perseguida (e ameaçada) pelo governo americano porque dizia-se que era ligada aos Panteras Negras. Sofreu um golpe quando perdeu o filho, com apenas três dias de vida. Quando ele morreu, ela tirou 180 fotos do bebê. Internada com esquizofrenia, escreveu dois livros, Blue Jean, sobre sua doença e Como escapar de si mesmo, um manual de instruções para suicidas. Foi encontrada morta numa rua estreita de Paris, dentro de um Renault, aos 40 anos, tendo ao seu lado uma garrafa de água mineral e um bilhete de suicídio.
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"Não tentarei descrevê-Ia. Era indescritível. Era uma incitação, uma dádiva, uma loucura. A qualidade das rendas e das sedas, a maneira de se entrelaçarem, o modo de se abrir e se fechar, revelar e ocultar, imitar e transformar, parecer-se e desaparecer, tudo isso contrastava maravilhosamente com aquela simplicidade guerreira, andrógina de que já falei: Diana, a santa combatente, Diana, a gamine parisiense. Censurei-me. Ela odiava essa palavra. Désolé." (Diana, a Caçadora Solitária, de Carlos Fuentes, sobre seu romance com a atriz).
Postado por marina w.
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