segunda-feira, janeiro 28, 2008

Cenas raras de testes para 'Vidas amargas'/ Revisto

Uma delícia vê-los juntos- Paul Newman e James Dean. Peguei aqui.
Revi o filme ontem. James Dean está ótimo, esquecemos que está representando. Li que ele e o ator que fez o pai se hostilizaram e Elia Kazan deixou rolar- óbvio que surtiu efeito. Há tanto desamor ali, tanto sofrimento- eu sei o que é isso, já vi e já vivi em menor grau, claro, senão não estaria mais aqui.
E um grande filme, imperdível. A estória de John Steinbeck é excelente. Os livros dele, li vários, são sempre bons- densos e com narrativa simples- odeio escritores rebuscados- parecem que querem disfarçar a mediocridade com excessos.
Vejam o filme, leiam o livro.
E James Dean morreu logo depois, tão talentoso, tão lindo...

Outro dia alguém me disse que eu devia fazer comentários maiores sobre os filmes, falando do lado psicológico. Eu gosto de comentar filmes, vocês sabem, mas para escrever num espaço com este, que tem muitos leitores, interpretações minhas, sacadas sem compromisso algum, e algumas vezes até levianamente, acho que podem trazer discussões- coisa que eu fujo no virtual- há o risco de sermos mal interpretados.
Este filme, por exemplo, traz a vida de um rapaz que foi abandonado pela mãe e que não é amado pelo pai. Isto o faz infeliz, desajustado naquele ambiente, insatisfeito. Tenha resgatar o amor do pai, dando-lhe um presente que o tiraria do 'buraco', mas o pai não acredita nele- pensa que está sendo desonesto. Aqui a trama se desenvolve rapidamente para uma desagregação familiar. Parelelo ao problema com pai, há o desejo pela futura cunhada, o que o leva a conflitos. O final vocês vêem, existe por ai para ser visto. Não percam.

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