sexta-feira, julho 14, 2006
A refém no sonho e em São Paulo.
Acordei ainda estava escuro, havia sonhado que estava numa sala com outras pessoas, não sei bem quem, minha irmã, meus filhos, não sei, entraram 3 homens na sala e eu vi que um deles estava com uma arma, vi quando guardou a arma na cintura, queria avisar as outras pessoas. Dois deles saíram da sala , foram para cima do prédio, imaginei que seria um seqüestro. Depois senta do meu lado um outro homem, que acabara de chegar, negro, é todo simpático, olha para mim fala comigo, eu dura, com medo, acho o rosto dele conhecido, talvez lembre o Lázaro Ramos, (que eu disse um dia que acho bonito, está feio nesta novela, mas eu o acho bonito sim).
De repente entram crianças - muitas- como se tivesse acabado uma aula, uma sessão de cinema e enchem a sala, entra um outro homem e me entrega um pacote que é uma bomba caseira rudimentar e diz para eu segurar, ele está se retirando dali, eu digo que não quero ficar com aquilo e passa pela minha cabeça no sonho, como me livrar daquilo, penso em jogar pela janela, mas penso que lá embaixo há pessoas passando, fico sem ação, ele me obrigando a ficar com aquilo nas mãos, sinto angústia, penso nas crianças todas ali, que ele fez isto para atingir a todos nós, dai acordo. Ufa!
Dormi de novo e acordei com a Dai me telefonando pedindo desculpas por ter me acordado, já era mais de 8:30 hs, hora de levantar, eu já havia acordado, pensado que era sexta, que Dan está na casa de minha irmã, o que fazer de almoço, lembrei de alguém que eu amo, o coração dói apertado de saudades, de que faz dias não faço exercícios na piscina, hoje não teria que sair pela manhã- detesto.
Voltei para a cama depois de falar com a Dai e fiquei lembrando deste sonho.
Eu estou muito impressionada com o que ocorre em São Paulo, é assustador! uma cidade da importância de Sampa nas mãos de bandidos nojentos, sanguinários, é terrível. O que fazer? eu não sei.
Tenho amigos que amo muito lá, pessoas especiais, vários amigos, meu irmão chegou ontem de lá, foi para um congresso. No sonho eu era refém de bandidos, como eu vejo a cidade, não li muito sobre isto ontem, saí o dia todo, até de noite, mas sei o que acontece, imagino o medo. Eu era refém no sonho, eu já me senti assim antes, não vou contar porque não quero. Eu via a arma e os outros não viam, por que eu? acho que eu sou mais atenta que a maioria das pessoas, tenho antenas sempre ligadas, é bom para se defender, mas é ruim porque fico mais sensível a tudo.
No sonho algumas meninas estavam de saia, mas sem blusa- ontem minha tia tirou fotos de minha sobrinha e ela quis tirar sem blusa :) tem 4 anos ainda, é autoritária, as pessoas fazem o que ela diz, comigo é um anjo, fica mansinha, me obedece que é uma maravilha, nós nunca temos problemas- até própolis ela tomou outro dia comigo e disse que era bom hihihi coloquei gotas no chá mate gelado com mel, não ficou ruim mesmo. Está sempre com dor de garganta, não enxuga os cabelos- não quer tsc tsc tsc se fosse minha filha...
Aqui tem notícias de Sampa. Vejam os alvos que os infelizes atingiram, são uns cretinos, a gente acha que é um horror o que acontece em Jerusalém, tem pena dos pobres coitados do Oriente Médio, mas estamos caminhando para algo bastante difícil de se resolver, e olhe que faz tempo que eu venho dizendo isto, desde o fim de 70, eu via na rua os meninos crescendo e dizia: "Que futuro teremos?" está ai, pena que eu não fiz nada também, como nenhum de nós fez. Agora...
Vocês conhecem o Museu da Língua Portuguesa?
Maravilhoso!
Meu irmão foi conhecer e disse que eu vou adorar, irei qualquer hora, deixe passar o frio, que vou lá conhecer.
Aqui no Estadão fala sobre.
Estas fotos são da expo sobre Guimarães Rosa.
Nem tudo está perdido - Museu da Língua Portuguesa
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