terça-feira, julho 18, 2006

Mini conto. Oferenda.

Oferenda.

A coberta não bastava, o frio no estômago a fazia encolher-se, cobrir a cabeça, febril sem febre. O rosto dele a perseguia. Foi longe demais. Sabia. E agora?
O rosto amargo no espelho, ontem, não era o rosto que ofereceria a ele.
Como resgatar a face doce que quer lhe dar em oferenda?


PS: é para Lili, minha leitora fiel, mandou um email dizendo que sente falta dos meus continhos. Para você, querida.

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