quarta-feira, janeiro 18, 2006

Saura e Adios Nonino












Amanheci pensando que meu radinho subjetivo silenciou desde maio, desde que C morreu. Desde que acabei o conto sobre o Tom Jobim- eu ouvia "Chega de saudade" o dia todo. Soube da morte do C. e passei a ouvir no radinho, quando eu silenciava, ou dirigindo, esta musiquinha: "Meu primeiro amor, foi como uma flor, que desabrochou e logo morreu..."
Juro.
Depois houve silêncio mortal, algo de morte, mesmo. Hoje sinto um movimento diferente, algo começa a tomar cor ou som.
Estou às voltas com outro conto, para outro concurso, preciso tentar. Fui tirar do blog, vai que consideram publicado, né? Ai achei estes posts antigos: Marlon Brando, a paixão do cinema e Adios Nonino, a paixão em bandalion.
Quem sabe as cores voltam e o radinho também?
Ulalá.





Este post é antigo. Poxa, 2006. Desculpem o repeteco, mas acho que vale a pena.

Estes dias ouvi Piazzolla e lembrei por associação de tangos, de Saura...
Amo os filmes de Saura, eu os veria sempre se tivesse acesso, infelizmente não tenho, quem sabe um dia compro alguns, são maravilhosos. Fui ver o site e vi que desenha assim como Kurosawa fazia, desenha as cenas. Um barato! Fellini também desenhava, não é? eu adoro desenho e cinema e música boa. Que trio de cineastas maravilhoso. Outro dia falo de Kurosawa, outro cineasta admirável, inesquecível.
Lembrei de "Ultimo tango em Paris", o filme de Bernardo Bertolucci, lógico, de Gato Barbieri e cheguei em Piazzolla, que tem uma das músicas que mais gosto. Ouça aqui :

"Adios Nonino"

hummmm assisti a apresentação dele no Municipal do Rio, há anos, foi emocionante.


Ouça aqui a música do filme de Bertolucci, delícia.


Nenhum comentário: