Este ano que passou, ufa, foi difícil, mas importantíssimo para mim. Eu estava esgarçando, quem me leu do início do blog sabe disto, e fui atando os nós e acabei o ano inteira, cheia de planos, mais bonita, com desejos e medos.
Vocês, cada um que clicou para entrar aqui, me deu linha para reforçar os pontos, atar os nós, algumas pessoas entraram para sempre, nestes encontros mágicos que nos modificam e nos fazem melhores.
Não posso citar todos, são muitos, apenas alguns como Denise, figura emblemática, foi através do "Síndrome de Estocolmo" que me interessei por blogs, vi o "Síndrome" lá no Nomínimo, no Pedro Dória, assim como vi outros nomes que me fisgaram. Nemo Nox tirou dúvidas no início, foi legal, nos conhecemos por causa de Raduan, e assim fui conhecendo um por um, alguns me ignoraram, outros me atacaram :),
mas como na vida tudo passa e só fica aquilo que merece ficar, eu tenho vocês que são muito importantes para mim.
Inagaki me colocou bem no início nos "Blogs da semana", eu nem sabia o que era isto, os primeiros laços foram se fazendo, eu passei a escrever pensando nestes amigos que eu nem conhecia, muitos distantes geograficamente.
Agora os amigos são muitos, mas cada um com um peso para mim, tanto que se alguém desaparece um tempo, eu vou ver o que houve.
Mudei minha rotina de vida, acordo mais cedo, fico mais atenta ao que leio, para dividir com vocês.
É um grande prazer inventar historinhas onde eu me confundo com os personagens criando um ambiente e clima que parecem reais- até confundem alguns- é tudo muito bom e saudável. Uma catarse fantástica.
Acredito que o contato diário com vocês me salvou de um grande desencantamento com a vida, eu estava cansando de nadar e começando a acreditar que não encontraria a margem. Hoje ainda sinto certo desencanto, mas há mais luz em mim, eu estava desbotando.
Espero poder retribuir cada sorriso que me deram, cada palavra de afeto.
Por isto eu sou colo para alguns, como disse alguém outro dia, porque sou grata e muito, porque sei o que é estar só, porque sei o que é não ter com quem dividir uma dor.
Para vocês este cartão.
Saindo do umbigo, queria dizer que quando penso em 2005 lembro do tsunami que marcou o início do ano- impossível não lembrar- e do quanto me doeu aquela catástrofe horrorosa, eu chorei e me emocionei muito, levei tempo com muita tristeza em mim, impotente, querendo arregaçar as mangas. Acredito que todos nós somos diferentes a partir daquela onde gigante. Encontrei no blog da Luma um post lindo que diz melhor do que eu o que aconteceu, vão ler. Luma é uma das pessoas, são muitas, que estou descobrindo e que entraram na minha vida através do blog.
A dor das mães.
As homenagens um ano depois.
Nenhum comentário:
Postar um comentário