terça-feira, setembro 20, 2005
O colega de trabalho.
Pelo olho mágico viu sua magreza e os olhos ansiosos.
Um beijo frio, uma garrafa estendida.
Pega as taças, acende o aba-jour, ele a segue com o olhar.
À tarde, no trabalho, num momento oportuno encostou o corpo no dela, olharam-se surpresos com o desejo inesperado. Não acabaram a primeira taça, beijaram-se com voracidade, ele a despiu com rudeza, penetrou-a com força.
Enquanto se vestiam ela pediu para ficar só.
No banho esfregava o corpo, as lágrimas misturadas à espuma de sabão, os olhos ardiam.
Lamento.
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