sábado, junho 11, 2005

Dia dos namorados.

Não há nada para festejar, não tenho namorado, mas lembro dos namorados e enamorados.
Namorar é a melhor coisa que existe, não tem melhor, as pessoas ficam com pressa para casar, bobagem, deviam namorar muito ou namorar para sempre, o que poucos casais conseguem.
Casamento na maioria das vezes é solidão a dois.
Ontem vi “A dona da história”, todos já devem ter visto. Calligaris na ocasião do lançamento do filme fez este artigo elogiando muito o filme, fiquei curiosa, mas só agora vi. Gostei muito, é divertido e faz a gente pensar nas nossas escolhas - “Closer” é outro filme que fala das escolhas, deste eu sai realmente mobilizada, tive até insônia, coisa que hoje é raríssima. Ontem durante o filme lembrei muito de um namorado que eu tive, que eu amava muito, mas terminei o namoro por bobagens, queria ser livre, e fui. Talvez não tenha sido uma bobagem, foi uma escolha e tanto. Agora não vou chorar sobre o leite derramado, se tivesse casado com ele - namoramos quase quatro anos, eu teria sido infeliz, eu me conheço, e teria feito o bom moço infeliz, também. Mas o filme me fez pensar no quanto eu não sabia ser feliz, eu era muitoooo triste, ficava dias sem ir para a faculdade de tristeza, acabava entrando em situações que me levavam a mais dor e desamparo.
Chega de falar de mim.
A história do João Falcão, no “Dona da história” traz um maridão, acredito que existam por aí, mas são raros, ainda por cima pegam o Fagundes com aquela cara de bom moço, bom pai, para interpretar um homem completamente doce, difícil a gente não torcer por ele, não é?
Mas considerando que eles existem, a Lucia está aí para provar, me remeteu aquele programa “Companhia ilimitada”, uma série que o canal GNT levou no ano passado. Quem não viu perdeu um bom programa, era comovente ver aqueles casais ali expostos falando dos seus parceiros- João e Adriana Falcão, Rita Lee e Roberto de Carvalho, Luci e Luiz Carlos Barreto, foram alguns dos casais, D. Luci contando que dá um abraço no marido todas as manhãs para sentir força suficiente para enfrentar o dia foi uma das cenas que mais me comoveu. Adriana e João falando do amor que sentem um pelo outro foi muito bonito. Aí a gente pensa que além de ter desejo pelo outro, querer acima de tudo estar com aquele parceiro, é preciso ter sorte, no filme a Carolina diz: “mas como o grande amor da minha vida foi aparecer justo na minha vida?” Pois é, nem sempre o grande amor de nossas vidas acontece na nossa vida ou na hora certa. Isto é uma questão de sorte.
Feliz dia dos namorados!

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