sábado, abril 23, 2005
Aprisionada.
Peguei a gripe braba do meu filho, portanto estou um trapo, felizmente a palestra foi adiada por causa do feriado.
Copiei uns versinhos que fiz há anos, estou precisando renovar os versos, ando sem inspiração, só escrevo quando estou apaixonada, e como diz o Raduan: “homem maduro , coração duro”, ando assim, difícil alguém me capturar.
Canto me amor em versos
Você silencia.
Mas teu corpo fala,
o coração emocionado pulsa,
teu peito vibra.
E você silencia.
Meus olhos curiosos
te decifram.
Meu coração emocionado transborda.
Camisa de força.
Teu corpo contido vibra
E me faz contida.
Aprisionado
Meu corpo silencia.
Apenas aos olhos é permitido ver
Mas teus olhos fogem dos meus
E adivinho teu desejo maior,
E adivinho que a você só é permitido ouvir.
Quem é o carrasco?
Estes versos têm uma historinha engraçada, eu em apaixonei por uma pessoa- amor a primeira vista- eu sabia que não tinha futuro, estava recém separada e precisava desviar a emoção, o afeto. O homem fazia o maior charme, me seduzia, mas nada, não rolava nada. Quando nos víamos ele parecia sempre muito emocionado, envolvido, mas nada, não rolou nunca nada. Depois fiquei sabendo que ele tinha uma doença que lhe dava taquicardia, a emoção era a tal taquicardia, não sei bem porquê. Não é divertido? pelo menos serviu para eu fazer os poemas, fiz muitos. Agora nem o meu coração pulsa emocionado...
Bom dia!
Namaste.
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