É uma das minhas músicas preferidas, posso ouví-la várias vezes, gosto de ouvir mais de uma vez as músicas que gosto, meus filhos dizem que sou maluca, nem ligo... :)
Tão trágico o fim dele, me dá tristeza lembrar.
Ontem vi Gerald Thomas com Contardo no 'Café filosófico', vocês viram? Thomas é um cara que muita gente não gosta, mas eu simpatizo. Eu não sabia que era ele ontem no programa e, por acaso, havia estado no blog dele, via UOl. Há um post que fala da solidão, de um desespero dramático.
Ele te algo que me comove- um desejo de ser querido e ao mesmo tempo, uma coisa infantil de chamar atenção, de ser diferente. É um cara que eu gosto de ver bem, tendo sucesso.
Uma vez ele estava no 'Marília Gabriela' e falou que o pai não o aceitava, conheceu o pai já adulto, uma história muito triste. Acho que o associei ao Marvin Gaye por causa das histórias com pais.
Achei bonito o gesto do Contardo no momento em que o Thomas perdeu-se no que dizia, e soltou: "Só digo merda, por que você não me interrompe, Contardo?" Este, então se debruçou sobre a mesa, e tocou no braço do Thomas, num gesto de afeto, paternal. Thomas é cliente de Contardo, ou era, ele conta isto num vídeo da UOL.
Aqui tem a história do Marvin.
Ele escreveu esta letra em 71
É muito triste.
Eu ando estudando Lacan, lendo "O Espelho" do Machado de Assis, amanhã vou apresentar para a turma da psicanálise o que eu pensei a respeito. Fico ansiosa, mas estou segura, afinal, é um texto básico do Lacan e eu já conhecia.
Bom, é isso aí...
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