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terça-feira, agosto 20, 2013

A importância do aleitamento materno- Amamentar é preciso





Este texto faz parte da blogagem coletiva solicitada por Luma Rosa.

O que dizer ainda sobre amamentação? 

Fui buscar o que havia escrito antes, publico a seguir. 

Ao nascer o bebê sai do conforto do útero e cai num mundo hostil, frio, cheio de sons estranhos, sente fome. Nada disto acontecia antes, vivia num ambiente onde todas suas necessidades eram supridas. A mãe vem e lhe dá o peito. 

A primeira mamada ninguém esquece, é registrada como a primeira experiência de satisfação* e por mais que se busque satisfação igual, nunca alcançaremos. É um desejo que jamais será satisfeito.

A partir dai ele precisa da mãe, de uma mãe substituta ou mesmo um bico duro de borracha oferecido por um braço qualquer para suprir sua necessidade e seu desejo de mamar. Neste instante começa o vínculo mais importante e definitivo para todos nós- o vínculo com a mãe.

No início da vida o bebê não sabe distinguir seu corpo do seio mãe que lhe oferecem. Ainda não tem maturidade para isto, ele e a mãe formam um só ser, aos poucos ele começa a reconhecer a imagem do Outro(mãe)***, vai se separando.

Neste primeiro momento a mãe é boa e má- (Melanie Klein).


A mãe precisa aprender a reconhecer as necessidades do filho, distinguir os diversos choros: pode estar molhado, com frio, com calor, com cólicas, desconfortável, com sono ou com fome. Ou desejar apenas colo, o calor da mãe, o cheiro- bebês conhecem a mãe pelo cheiro. É mais fácil achar que é sempre fome, muitos confundem-se com os apelos.

A mãe suficientemente boa- como dizia Winnicott- vai saber dar aquilo que o filho precisa na medida certa.

Mas e as crianças que não têm mães ou não têm mães suficientemente boas? Estarão condenadas ao desamor ao abandono? 
Muitas sofrerão de modo devastador, nunca terão o afeto que esperam, estarão sempre desejando mais e mais, outras, com mais sorte, terão uma mãe substituta- pode ser uma babá, uma avó, um pai, um funcionário/a de orfanato, todos poderão ser salvos. Mas há os que não serão os condenados, cairão ao primeiro empurrão que a vida lhes der, sofrerão mais que os outros de rejeição, serão perseguidos por abandonos- mesmo porque muitos irão buscar caminhos que os leve novamente ao abandono total que a mãe deixou com herança.

A mãe boa é a que deseja o filho**, desde antes dele nascer, ela o nomeará, o terá não como uma extensão dela, um apêndice. A mãe boa vai olhar o filho e reconhecê-lo, dirá a ele que o ama, deixará que se separe dela sem chantagens, sabendo que continuará sendo amado.

Bebês amamentados pelas mães são mais saudáveis, mais tranquilos, mais seguros, mais amado- com certeza serão pessoas que saberão encontrar os melhores caminhos na vida.

Leiam mais nestes textos que encontrei agora ao acaso, dei uma olhada apenas, leiam com visão crítica:

* Freud ou **aqui.
*** Aqui sobre o Estágio do espelho de Lacan.






quinta-feira, abril 12, 2012

Solte um livro por ai





Luma, blogueira de longa data, como eu, está coordenando um Bookcrossing blogueiro.

Se você não sabe o que é isso, entre aqui, onde está tudo muito claro.

 Vou começar a postar os comentários de livros que fiz estes anos. Não sou especialista, apenas digo o que sinto. Há livros que me encantam, outros que não consigo ler- pode ser momento, já aconteceu de tentar ler algo e não conseguir e anos depois me deliciar com o mesmo livro.

Vamos doar livros que não leremaos mais, tenho muitos, sou ciumenta, sempre acho que um dia lerei, mas há alguns que sei que jamais abrirei novamente, nem meus filhos. Minha mãe tem uma boa biblioteca também, mas nos dela não mexo- são dela e não gosta de dar, apenas empresta com a condição de que devolvam- eu retenho alguns aqui- confesso, mas estão bem guardados comigo.

Há pessoas que nunca tiveram um livro, nunca compraram nem ganharam. Que tal dar um livro de presente ou deixá-lo ao acaso para quem o pegar?

Vamos lá! Entrem nesta onda, que é saudável.

Ah! o dia do livro é 23 de abril, vi agora.

segunda-feira, junho 15, 2009

Tertúlia Virtual- Onde me sinto em casa?










Onde me sinto em casa?


A minha casa é o silêncio
Um canto com pouco sol ou penumbra
Um livro, um lápis, um filme dramático*

A minha casa são meus dois filhos
Os dois gatos
As duas bananeiras
Os dois pés de amora
Mas na minha cama não há dois

A vida é escolha
O meu querer, é frágil
A tristeza, em tons fortes, tenta se incrustar
Enxoto-a, buscando nuvens ao pôr-do-sol
Ou a voz de João Gilberto que apazigua

A minha casa é minh'alma em harmonia

* Drama
"Drama
E ao fim de cada ato
Limpo num pano de prato
A mão suja do sangue das canções"

Caetano Veloso

Texto que faz parte da blogagem coletiva Tertúlia virtual.

sexta-feira, maio 15, 2009

Hoje é dia de Tertúlia

Ele pergunta e eu respondo.

Levaria para uma ilha deserta:



Sementes
para não me faltasse alimento para o corpo



Livros para suprir minha sede e trazer riquezas para a alma



Papéis para ali exorcizar meus fantasmas

Um homem para me proteger, cuidar. Escolheria o tipo Tarzan ou o homem robô? Acho que prefiriria o homem das selvas, seria mais útil.




orkut


E levaria um amigo, ou amiga, muito querido, com quem pudesse conversar sem cansar.

Entre aqui e curta este jogo.


terça-feira, agosto 01, 2006

Mãe e filho- o vínculo primordial.
















Estive a pensar o que escrever para a blogagem coletiva de hoje início da Semana Mundial de Aleitamento Materno.
Fomos convocadas por Denise- especialista no assunto.
Domingo à noite, no 'Café Filosófico' falaram neste assunto: relação mãe e filho, o tema era:" Amar se aprende sendo amado", eu concordo.
Ao nascer o bebê sai do conforto do útero e cai num mundo hostil, frio, cheio de sons estranhos, sente fome. Nada disto acontecia antes, vivia num paraíso onde todas suas necessidades eram supridas. A mãe vem e lhe dá o peito. A primeira mamada ninguém esquece, é registrada como a primeira experiência de satisfação* e por mais que se busque satisfação igual, nunca alcançaremos. É um desejo que jamais será satisfeito.
A partir dai ele precisa da mãe, de uma mãe substituta ou mesmo um bico duro de borracha oferecido por um braço qualquer para suprir sua necessidade e seu desejo de mamar. Neste instante começa o vínculo mais importante e definitivo para todos nós- o vínculo com a mãe.
No início da vida o bebê não sabe distinguir o corpo dele do da mãe ao mamar, ainda não tem maturidade para isto, ele e a mãe formam um só ser, aos poucos ele vai começar a reconhecer o rosto da mãe, vai se separando. Neste primeiro momento a mãe é boa e má****.
A mãe precisa aprender a reconhecer as necessidades do seu filho, distinguir os diversos choros, pode estar molhado, com frio, com calor, com cólicas, desconfortável, com sono ou com fome. Ou desejar apenas colo, o calor da mãe,o cheiro, bebês conhecem a mãe pelo cheiro. É mais fácil achar que é sempre fome, mas não é sempre fome. A mãe suficientemente boa- como dizia Winnicott- vai saber dar aquilo que o filho precisa na medida certa.
Mas e as crianças que não têm mães ou não têm mães suficientemente boas? estarão condenadas ao desamor? ao abandono? Muitas sofrerão de um abandono devastador, nunca terão o afeto que esperam, estarão sempre querendo mais e mais, outras com sorte terão uma mãe substituta, que pode ser uma babá, uma avó, um pai, um funcionário de um orfanato, com sorte todos serão salvos. mas há os que não terão sorte, estes serão os condenados, cairão ao primeiro empurrão que a vida lhes der, sofrerão mais que os outros de rejeição, serão perseguidos por abandonos- até porque muitos irão buscar caminhos que os leve novamente ao abandono total que a mãe deixou com herança.
A mãe boa é a que deseja o filho**, desde antes dele nascer, ela o nomeará, o terá não como uma extensão dela, um apêndice, a mãe boa vai olhar o filho e reconhecê-lo, dirá a ele que o ama, deixará que se separe dela sem chantagens, sabendo que continuará sendo amado.
Bebês amamentados pelas mães são mais saudáveis, mais tranqüilos, mais seguros, mais amados, com certeza serão pessoas mais realizadas que saberão encontrar os melhores caminhos na vida.

Leiam mais nestes textos que encontrei agora ao acaso, se não forem os melhores, sorry, dei uma olhada apenas:
* Freud
** Lacan
*** Winnicott
ou aqui.
ou aqui

****Melanie Klein